Na
última semana de trabalhos, deputados e senadores aprovaram o reajuste
salarial para a próxima legislatura. Ao acrescentar o acumulado do IPCA
dos últimos quatro anos aos vencimentos atuais, eles verão os
contracheques subirem dos atuais R$ 26,7 mil para R$ 33,7 mil. Desta
forma, também vai aumentar o gasto que o país terá com cada parlamentar.
A partir de 1º de fevereiro, quando o novo subsídio dos deputados
federais passa valer, cada parlamentar pode custar mensalmente R$
1.792.164,24 aos cofres públicos. Este valor leva em conta os 13
salários anuais, a média de gastos da ajuda de custo, do cotão, do
auxílio-moradia e dos gastos com verba de gabinete.
Com exceção do salário, os outros benefícios são usados de acordo com
a demanda. Um deputado pode, por exemplo, economizar verba de gabinete e
não usá-la, assim como viajar menos para seu estado de origem, o que
resultará na economia do cotão. Caso ele não use, os valores ficam na
conta da Câmara.